Me voy, me voy!

Amanhã aterro numa cidade que eu tanto queria conhecer e não imaginava que fosse tão depressa...
Ta quase, ta quase.
Me voy a Barcelona!!

Hasta!

É assim!

E foi assim que Portugal foi reencaminhado para casa.
Se foi justo? Pois se as que entram é que contam...
Adiante.
Foi engraçado, no dia seguinte, os tugas todos a discutir o jogo, troca de e-mails e tal. E um dos meuas amigos, brasileiro, fez um comentário acerca do Scolari e de como um brasileiro é que levou a selecção mais longe numa competição deste género. E gerou-se um pequeno sururu, por e-mail. E ás páginas tantas, depois da minha opinião devidamente fundamentada, saiu-me isto:
"E nem sempre as melhores equipas ganham, infelizmente o futebol é um jogo muitas vezes cruel, e, como tal, só conta as que entram, o resto é história. Gostar de bola, como se diz na minha terra, e ter o prazer de apreciar não só a força, mas a técnica, a habilidade que poucos(e previlígiados)têem de tratar aquela bola por “tu”, de fazer dela coisas impossíveis. E o coração a bater furioso quando a tua equipa esteve quase, quase… É que o deleite está nesses quases, no momento, no segundo antes… quando a bola entra na baliza a emoção explode. Há quem chore, há quem grite, há quem sorria para dentro. Há até aqueles que fazem loucuras por causa daqueles 11 gajos, 90 minutos a correr atrás da bola. Discute-se, dá-se murros na mesa, rõe-se as unhas, puxa-se o cabelo, até se "joga " a bulha(porrada quero dizer). Tudo em nome de uma paixão quase irracional. Gostar de bola é um amor único. Gostar daquele clube, daquele jogador, não se explica. Abre-se os olhos e aquilo diverte-nos, excita-nos. A vitória é um catalisador fantástico. Mas mesmo quando se perde, há algo que quase morre cá dentro, uma raiva surda… Foi o que todos os portuguese sentiram ontem, eu incluída. Mas é mesmo assim, não se pode ganhar sempre, assim como também não se perde sempre"

Eu gosto mesmo de bola. E tenho pena.
E depois do jogo de ontem da Turquia, por mim eles podem levar já a taça.

Cinema da minha vida # 7

Into The Wild(2007)

Este é "o" filme. Comovente e avassalador, nas imagens, na verdade.

"Happiness's only real when shared."

Europeu

Ora eu sei que tenho andado desaparecida, que não tenho vindo postar, mas, ou por falta de vontade, ou tempo, ou simplesmente ânimo, os dias foram passando e o meu cantinho tem ficado um pouco ao abandono.
Mas não podia deixar passar um dos assuntos da actualidade e que a mim me diz muito, porque, como já referi anteriormente, adoro futebol: o Europeu de futebol, que por estes dias alegremente se disputa na Suiça e na Aústria.
Foi com alguma surpresa, confesso, que assisti à selecção portuguesa fazer um jogo certinho, mais ou menos eficaz(dois golinhos são mais que suficientes para a estreia) e que, sem deslumbrar cumpriu o que se pedia e pôs os tugas por todo o lado a gritar e a sussurrar, ainda a medo, "é desta!!???", misto de esperança e medo da desilusão. E digo que fiquei surpreendida porque, quem como eu acompanhou a fase de qualificação para o torneio, sabe perfeitamente que Portugal teve que suar para aqui chegar e que as exibições, maior parte, foram de bradar aos ceús. Foi um bocado a medo que vi o jogo, mas à medida que fui vendo o jogo fui acreditando. E lá fizemos os 3 pontos. E amanhã vem a República Checa. Dos restantes jogos, os que vi, destaque para a Espanha que hoje fez uma boa exibição contra uma Rússia muito fraquinha, e para a desilusão que foi a Itália ontem. Os campeões do mundo, parece-me, não irão muito longe na competição a jogarem como ontem. Certo que aquele golo polémico do Van Nilsterooy(fora-de-jogo escandaloso!! - a Uefa diz que é legal porque havia um jogador italiano fora das quatro linhas) pode ter dado o empurrão na moral laranja, mas a Holanda pegou no jogo de forma empolgante e deu uma "tareia" à selecção transalpina. E eu gostei. Dos jogos que vi foi o que mais me entusiasmou.
A ver vamos. Não faço previsões. Se a selecção das quinas passar a fase de grupos... tudo é possível, quem sabe...

Hasta!

Finito

"Pain sets in and I don't cry... all good things come to an end..."

Finito. The end... não sei até que ponto foi assim tão bom... Este tempo todo acho que teve mais partes más que boas, ainda assim, porque me fizeste bater o coração descompassado...
Ainda assim... Acabaste para mim. Não mais o sufoco, não mais peito apertado, as mãos que escorregam na pele. Não mais o pensamento e o sono intranquilo.

Acabou-se. Morreste-me no coração. Não passas de alguém que existe na minha vida, simplesmente.

Daqui para a frente és apenas e só uma lembrança baça na memória do meu coração. Agora és só aquela pessoa que me fazia sorrir e estremecer. Fazias, não fazes mais. Acabou.

E o meu coração bate mais forte, aliviado.

Flowing

Afinal não secaram...

A cada respirar, a cada movimento.

Flowing like me...