quinta-feira, agosto 16, 2007

Sem nome...


Como chamo a isto?


Que coisa...! Já não escrevo nada há uns tempos, assim alguma coisa que me apeteça mesmo. A bem dizer, nem sei muito bem o que me apetece, ou se me apetece.

Estou assim à beira da minha imaginação, ou melhor, do meu sentir. Como se me estivesse a ver de fora.

Diz-se que só se sente falta das coisas quando já não as não temos. De acordo. Então e o que nunca tivemos? Então e sentimentos, também funciona da mesma maneira? Suponho que da forma que se possuem as coisas não se possa possuir sentimentos. Então e se não há essa coisa da posse com os sentimentos, então... Sinto coisas novas, coisas antigas, coisas do agora e coisas do antes. Ás vezes estou triste, abandonada a uma transparência muda do meu coração, ás vezes fico feliz, um raio de sol basta-me. Mas também basta uma gota de chuva e um empurrão da saudade. Ai saudade! O meu peito abre-se ao pranto. Acordo com o sabor da distância, o som do horizonte. Construo castelos de palavras para entreter a vontade de adormecer a vida.

Sinto, muito... Gostava de ser diferente, de não sentir a batida e o encantamento, de ser mais fora do que dentro. Não queria sentir isto... isto a que não sei dar nome.

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