sexta-feira, setembro 28, 2007

Regresso

Cheguei!
Sã e salva, quase meia-hora antes do previsto, cidade invicta de braços abertos e sol radiante para me acolher!
Pisar este chão após 3 meses e meio de ausência teve um sabor muito, mas muito agradável. Ver os meus pais e regerssar a casa, ainda melhor!
Foi um voo tranquilo, e tirando o facto de o carro dos meus pais ter sido albarroado por um camião que logo se pôs em fuga(os estragos não foram muitos, valha-nos isso!) e termos tido um furo em plena auto-estrada, a viagem até casa até que foi boazinha.
E sentir o cheiro da minha casa, deitar-me na minha cama, enroscar-me no meu sofá, comer a comidinha da minha mãe... Nem que fosse para ficar só um dia, valeria a pena. Não é só um dia, felizmente, serão 9 e tenciono aproveitá-los o melhor possível.
Posto isto, let the fun beggin!!

segunda-feira, setembro 24, 2007

Quase...


Ando por estradas de memórias soltas sem rédea, palavras e gestos guardados no coração.

Estás tão perto... Quase que te sinto o cheiro e o pulsar. Quase te ouço o som e o silêncio cheio. Quase te abraço a luz, quase te vejo a fortaleza que te guarda lá do alto.

Quase...

Umas horas mais e piso-te o chão.

Até já...

sexta-feira, setembro 21, 2007

Hoje...

...o dia caiu-me em cima como uma névoa, disfarçada e traiçoeira. Pesam-me as horas que se arrastam, vozes estridentes... Estou cansada, admito.
Misto de alegria e tristeza, estou assim, no limbo. Estou quase de visita a casa, só faltam uns dias... Falta-me o poiso aqui, o ninho em que finalmente me possa acomodar. Só ainda não sei quando isso será...
E agora, para o aconchego...
Radiohead - Street Spirit(1995)

segunda-feira, setembro 17, 2007

Good Luck

Vanessa da Mata e Ben Harper - Boa Sorte(2007)

domingo, setembro 16, 2007

Gota




Não há verdades absolutas. A complexidade do que somos, do que todos e cada um idividualmente é, nunca, jamais será uma definição que começa e acaba em si mesma, sem princípio nem fim.


Ocorreu-me isto ontem quando o meu olhar se cruzou com algo que só posso definir como medo, ou solidão, ou aceitação resignada de uma realidade tão oca quanto infinita nas suas possibilidades. É tudo uma questão de perspectiva. E de coração, obviamante. Eu vejo tudo sempre com o coração. Pois... E ia dizendo que o meu olhar, ainda que talvez um pouco turvo - consequências do meu estado já um pouco ébrio - captou um raio de luz, muito ténue, mas a pedir para explodir de vez. É engraçado que ás vezes baixamos a guarda e num segundo deixamos que nos "vejam". E esses momentos são assim uma raridade, uma esperança que me nasce no peito, uma mão pousada no meu ombro, um abraço da vida que me sopra ao ouvido que se calhar, assim num rasgo de alegria espontânea, ainda há uma forma, ainda há um caminho. Ainda vale a pena ser assim...


E ontem, assim numa fracção de segundos, um instante apenas, a máscara caiu e eu "vi". Está lá, pois claro. Mas tão escondido, tão escondido, que acho que ás vezes nem sabes que está aí dentro. Mas eu vi! Que desperdicío... Queria ter-te puxado, queria ter-te gritado, queria... Não posso querer nada porque não tenho esse direito. Cada um vive e sente conforme acha ou pode. Mal é que ninguém é verdadeiramente honesto, nu e cru, ninguém. Eu não sou. Mas tento. Por isso esta lágrima permanentemente à espreita.


Essa luz, esse rasgo de verdade, esse medo, essa aflição pela descoberta. Essa gota de pureza.Está no teu olhar. Pelo menos esteve por um instante. E eu vi...


Espero ver essa gota outras vezes, vinda assim, do inesperado, de uma parte da história que não é contada...

terça-feira, setembro 11, 2007

Calmaria

Scott Matthews - Elusive

Arrepio... Tanta calma e paz, o ideal para o momento.
Transportou-me para fora de mim.
Alguém consegue ver a semelhança da voz com outro senhor infelizmente já desaparecido? Agora lá vou ter eu de arranjar o albúm...

Sobe. Pendura-te por mim acima. Sabes que é díficil, sabes que cá de cima o ar é mais leve. Enrola os teus braços em mim, puxa-me, aperta-me!! Luta por mim porque eu já não me mexo, eu já me tornei quase pedra, quase inerte, quase...

Puxa-me, puxa-me! Sobe, pendura-te nos meus braços de aço, segura-te se ainda acreditas. Eu não sei se ainda acredito, só sei que já não faço por isso.

Sobe, pendura-te em mim uma vez, só uma... Acredita que dói, mas aqui em cima... Aqui em cima o ar é mais puro.


quarta-feira, setembro 05, 2007

...


Porra!!


terça-feira, setembro 04, 2007


Não me posso queixar de monotonia, mas também...! Nunca mais descanso. Ainda agora me mudei, e lá vou ter eu de fazer as malas de novo. Meus amigos, os irlandeses são mesmo... nem sei que palavra usar!Isto porque a minha nova senhoria resolveu, de um dia para o outro, que o mercado está a mudar e que as rendas estão muito baixas, e vai daí, toca de nos aumentar a renda para uma verdadeira exorbitância. Ainda nem estou em mim. E a arrogância? E a falta de palavra? Para quem há 3 semanas prometeu que não aumentava a renda nos próximos 6 meses, estamos bem sim senhor. E agora o meu flat mate tem de decidir se quer mudar para o outro apartamento que ela nos quer impingir, muito mais pequeno por sinal. E eu fico a morder a língua porque não me posso pronunciar. Se ele quiser ficar, muito bem, senão, o que vou fazer? Procurar outro pouso, que remédio... Tá dífil assentar. Começo a achar que a minha colega tem razão quando me perguntou porque não me mudava eu para o centro?? Se calhar é tempo de pensar nisso. Mas não me apetecia nada sair daqui...

Adiante!

Fim-de-semana sorridente, bastante agitado. Pelo menos serviu para me estampar um sorriso na cara por uns dias. Tirando a multa... mas isso é outra história que quando estiver na disposição vos conto.

E agora o que me apetecia mesmo era ir dar um passeio até ao centro, ao St. Stephens Green, um parque fantástico que há mesmo no centro. O meu sítio preferido de Dublin. Só de lá entrar já me sinto em paz. Uma benção. Talvez para a semana, na minha folga.

E já só faltam 23 dias... Ainda...