quinta-feira, dezembro 13, 2007


Tic-tac... Tic-tac... O relógio marca o passo ao tempo. Estilhaços em cima da mesa, raiva finalmente libertada do corpo. Silêncio! Que ninguém te ouça! A dor é solitária e não precisa de compaixão.
No chão de pedra há mais vida que aqui dentro. Que desperdício, que pesar na alma, que delírio agonizante.
Só preciso que me arranhes a pele, que me mordas, que me queiras, que entres em mim, que me grites, que me puxes, que me agarres, que me beijes, que me segures, que me abraces... Só preciso que me saias da cabeça. Só preciso que deixes de ser uma sombra e ganhes forma real.

E só desejo, e só sonho.
E sonho... E depois a folha cai-me da mão, ali colada ao chão da minha vida, à espera. Sempre à espera... Abandonada e ignorada.

2 comentários:

Anónimo disse...

Tic-Tac...Tic-Tac..o relógio não para...Tic-Tac...Tic-Tac..sem dar conta da hora!!!Como eu te precebo amiga, acredita....Adoro-te
beijão enorme

Anónimo disse...

adorei o seu blog!
comecei a fazer o meu há alguns dias também com poesia e seman que vem vou por contos. qual a dica você daria para quem está começando agora com um blog?
ah se quizer visitar o meu http://contoepoesia.blogspot.com/ eu agradeceria.
tudo de bom pra ti até mais.