quinta-feira, fevereiro 21, 2008


Cheguei a casa estoirada. Banhinho tomado, jantar e fui-me para o sofá. Zapping. First stop, RTE 2, está a começar o "Diário de Bridget Jones." E dali já não me mexi. É realmente um verdadeiro filme de gaja. Melhor mesmo só fazendo uma maratona de episódios d'"O Sexo e a Cidade". Esta coisa da solidariedade feminina, se é que isso existe mesmo, chega até a ser reconfortante. Quero dizer, uma gaja sente-se um trapo, um farrapo emocional porque tem uma vida amorosa inexistente, refugia-se nos copos ocasionalmente, fuma maços de cigarros infindáveis e deita a cabeça na almoçada a sonhar que o dia de amanhã vai ser menos vazio, sempre a pensar que a vida só nos trama, todos os dias faz planos e promessas que nunca cumpre e depois vê este exemplo e pensa, "porra, tal e qual!". Aquela cena da Bridget a enfrascar-se e a cantar o "All by myself" da Celine Dion fez-me pensar que aquela já sou eu... E eu ainda não cheguei aos trinta! Mas há esperança, eu ainda não me enrolei com um chefe sexy que me dê a volta à cabeça para me trocar na primeira curva por uma magricelas com a mania. E também ainda não encontrei um Mark Darcy. Snif, snif...

Perceberam que eu hoje estou tão... assim, não consigo achar a palavra...


Boa noite.

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