sábado, junho 21, 2008

É assim!

E foi assim que Portugal foi reencaminhado para casa.
Se foi justo? Pois se as que entram é que contam...
Adiante.
Foi engraçado, no dia seguinte, os tugas todos a discutir o jogo, troca de e-mails e tal. E um dos meuas amigos, brasileiro, fez um comentário acerca do Scolari e de como um brasileiro é que levou a selecção mais longe numa competição deste género. E gerou-se um pequeno sururu, por e-mail. E ás páginas tantas, depois da minha opinião devidamente fundamentada, saiu-me isto:
"E nem sempre as melhores equipas ganham, infelizmente o futebol é um jogo muitas vezes cruel, e, como tal, só conta as que entram, o resto é história. Gostar de bola, como se diz na minha terra, e ter o prazer de apreciar não só a força, mas a técnica, a habilidade que poucos(e previlígiados)têem de tratar aquela bola por “tu”, de fazer dela coisas impossíveis. E o coração a bater furioso quando a tua equipa esteve quase, quase… É que o deleite está nesses quases, no momento, no segundo antes… quando a bola entra na baliza a emoção explode. Há quem chore, há quem grite, há quem sorria para dentro. Há até aqueles que fazem loucuras por causa daqueles 11 gajos, 90 minutos a correr atrás da bola. Discute-se, dá-se murros na mesa, rõe-se as unhas, puxa-se o cabelo, até se "joga " a bulha(porrada quero dizer). Tudo em nome de uma paixão quase irracional. Gostar de bola é um amor único. Gostar daquele clube, daquele jogador, não se explica. Abre-se os olhos e aquilo diverte-nos, excita-nos. A vitória é um catalisador fantástico. Mas mesmo quando se perde, há algo que quase morre cá dentro, uma raiva surda… Foi o que todos os portuguese sentiram ontem, eu incluída. Mas é mesmo assim, não se pode ganhar sempre, assim como também não se perde sempre"


Eu gosto mesmo de bola. E tenho pena.
E depois do jogo de ontem da Turquia, por mim eles podem levar já a taça.

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